domingo, 20 de janeiro de 2008

Crianças...

... e suas imaginações para lá de hilárias.

O Gil acabou de me dizer que a Elis Regina morreu no dia 19 de janeiro de 1982. Eu nunca poderia esquecer essa data, como um todo.

Eu era criança, lógico, em 1982. E ouvia as pessoas dizendo que a Elis tinha morrido de coca.

E eu imaginava a Elis Regina bebendo uma garrafinha de Coca-Cola (daquelas antigas, sabe, sem ser diet Coke, sem ser lata de alumínio, normal, 300 ml) e morrendo poucas horas depois.

Pois é, morreu de coca. Coca-Cola.

6 comentários:

Anônimo disse...

m.,

e eu não era tão criança assim... porém, jamais esquecerei essa data também, só que por outros motivos. alguns bem antigos, outros tão recentes quanto o ano que passou.

mas, como dizia lampedusa, tudo tem que mudar para continuar o mesmo. os anos passam e todas as mudanças acabam por nos revelar os mesmos caminhos de outrora.

ixi! saí do assunto! sooooorrrry!...

como voce vê, não são só as crianças que têm a imaginação fértil (ou hilária, for that matter)...

Fábio Mayer disse...

Mas eram legais as coca-colas daquela época, que ardiam no nariz quando a gente bebia... bons tempos!

Unknown disse...

Hilariante! Eu tenho várias dessas. Depois te conto.

António Conceição disse...

Eu acho que em Portugal, em 1982, ainda não havia Coca-Cola. Se havia, era há bem pouco tempo.
Salazar nunca deixou a Coca Cola entrar em Portugal.

Blogildo disse...

Funes, como os portugueses conseguiram viver sem Coca até a década de 80? Hehehehe!

Aprendiz disse...

Proponho uma blogagem coletiva. Cada um escreveria seu texto, comparando Judas, esse petralha da antiguidade, com os petralhas atuais, em qualquer país do mundo. Um bom texto para citar seria este, em que a irmã de Lázaro unge os pés de Jesus (Evangelho segundo S. João, capítulo 12):

2 Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
3 Então Maria, tomando um arrátel de ungüento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do ungüento.
4 Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse: 5 Por que não se vendeu este ungüento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?
6 Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.7 Disse, pois, Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto; 8 porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.

No dia da malhação de Judas, malhemos os seus sucessores...