Esse Cara...
Não, não vou falar do Mulla não, vou falar do tal do Regis Tadeu, um colunista idiota do Yahoo que tenta escrever sobre música.
Em primeiro lugar, leiam aqui. Já havia publicado um post malhando o cara, esse é o segundo da série.
"O que restou hoje foi apenas um saudosismo barato daquilo (Woodstock) que poderia ter sido, mas não foi." No texto, o querido energúmeno defende que Woodstock foi usado comercialmente para difundir os "valores" hippies de paz e amor - eu sempre achei que tais valores eram sexo, drogas e (muito) rock'n'roll, mas enfim... E que na verdade não havia valores nenhum, apenas uma grande multidão inebriada pelo ácido lisérgico ouvindo "apenas" os melhores e maiores grupos de rock que já existiram no mundo.
Peraí, o Regis afirma, do alto da sua sabedoria, que as 350 mil pessoas foram lá para ouvir música! E que isso estava errado, as 350 mil pessoas deveriam ter ido para... protestar contra a guerra, botar fogo no pasto da fazenda, quebrar coisas, baterem umas na outras, sei lá o que o Regis Tadeu estava fumando ou injetando quando escreveu essa bosta de texto.
Queridão, eu fui recentemente ao show do U2 aqui em Londres. Eu e mais 88 mil pessoas estávamos lá para ouvir a boa e velha música do Bono Vox. Literalmente "cagamos" quando ele fez apologia à pobreza na África (e o quico?) e ao encarceramento daquela mulher lá de Bhurma. So what, Regis? Eu quero ouvir MÚSICA, Regis... Eu não vou a concerto de rock para discutir política, sacou Regis? Se toca Regis! Para de escrever PORCARIA.
Woodstock foi um dos maiores concertos de ROCK de todos os tempos. Assim como todos os anos é Glastonbury aqui nas ilhas britânicas. Você já ouviu falar de Glastonbury, Regis? Acho que você nem deve saber o que é isso... Mas enfim, todos os últimos grandes nomes do rock britânico tocaram e/ou se fizeram em Glastonbury. E tem lama, Regis, muita lama, e nenhum conforto, a galera que vai lá tem de acampar e usar botina de borracha para andar no meio daquele lamaçal, porque chove muito nessa época do ano e também é uma fazenda, Regis querido.
Aposto que você queria que Glastonbury discutisse o fim da guerra do Iraque, não é mesmo? Mas de novo, o pessoal vai lá para curtir o som... Você devia ser colunista político, não colunista de música. E você seria um baita de um esquerdista nojento, isso sim.