Crazyness - II
Fazendo classe de spin hoje, suando, biciclentando, queimando calorias, e a música vem, lá do passado, coisa que nem mais ouço hoje em dia, "é brega", digo (Bon Jovi é mesmo brega, só para garotas menores de 16)...
It's my life
It's now or never
I ain't gonna live forever
I just wanna live while I'm alive
(It's my life)
My heart is like an open highway
Like Frankie said, "I did it my way"
I just wanna live while I'm alive
'Cause it's my life
Pois é... Pior que a velhice matou a coragem, que coisa, essa coisa de ficar mais racional, menos arroubos da juventude... Covardia, isso sim, covardia. Tem medinho, tem medinho, não tem mais a vida toda pela frente para consertar as cagadas, não é? Não tem.
3 comentários:
Patrícia, a propósito de
"Crazyness I","Crazyness - II", não me parece "Crazyness" nenhuma!
Nada como colocar os pés no chão, aceitar o ser minúsculo que somos.
É triste sim, ver que a gente muda...sem aquele ímpeto juvenil, a pureza de princípios, com o cinismo chegando, a descrença e a raiva por tudo não ter sido como queríamos, mesmo que não se soubesse muito o que era que queriamos.
Assim é a vida!
abs
The Moving Finger writes; and, having writ, Moves on: nor all your Piety nor Wit Shall lure it back to cancel half a Line, Nor all your Tears wash out a Word of it.
Omar Khayyam
É para isso que existe o Brasil, já fomos a terra do cangaço, hoje somos a terra do cagaço, um país de cagados, para cagados do mundo inteiro. Um dia ainda inscreveremos no Redentor, como foi feito na Estátua de NY: dêem-me os seus cagados, as suas caganeiras, etc. Se não fosse a Argentina teríamos o privilégio de ter abrigado todos os nazistas remanescentes do mundo Ainda assim, coloque em qualquer filme ou programa de TV e o bandido sempre foge para o Brasil (se não for ele próprio brasileiro).
Então você, que talvez ainda tenha cidadania brasileira, não precisa ter medo de nada. Qualquer coisa é só voltar para cá e entrar na fila do bolsa-família. A ortopedia do SUS em SP (i.e. onde não faltam recursos), por exemplo, atende “de grátis” com 6 meses de espera, então é só não quebrar nenhum osso nem nada que dá para viver cundidinha, esquecida do mundo, neste país que esqueceu e se fez esquecer do mundo.
Claro que, apesar do bolsa-família e das esperas de 6 meses no SUS, aqui não é lá essas coisas, e já que você é uma banqueira inglesa talvez logo pense em Ronald Biggs, o ladrão que não agüentou o Brasil. Mas desde que você não seja ou se torne uma ladra não sofrerá os mesmos problemas de concorrência desleal que Biggs não suportou. Sim, o Brasil é o país não dos quarenta, mas dos mil e um ladrões, e o problema para um bandido aqui não é a polícia ou as leis, mas a falta de espaço, o ofício já está superlotado, assim como as nossas poucas prisões...
Só não esqueça de trazer um pouco de civilização inglesa com você, por favor.
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