Live & Let Die

Eu já estou nesse ritmo, acho que faz um tempo. Não tenho desculpa como o Blogildo, que acha que pode estar assim porque está concentrado na criação da filha. A única coisa que posso dizer é que acho que estou ficando velha e portanto já não tenho mais aquele inconformismo da juventude. Será isso bom?

Morri de rir quando li esse artigo aqui. Há uns tempos atrás eu estaria dizendo a mesma coisa, bando de moleque burro, nem sabem o que é música, etc etc etc. Hoje, acho que todo mundo deve ouvir o que quiser. Quer ouvir lixo? Problema seu. Só não me imponha o seu lixo. Eu parei literalmente na década de 90. Nunca mais me atualizei sobre as novas bandas de rock. E as preferidas já morreram ou se desfizeram. Ontem mesmo estava vendo um documentário fan-tás-ti-co na BBC sobre o The Clash. Há alguma banda do nível do Clash hoje? Não, não há. Uma pena, não é? Então continuo ouvindo Clash e cantando a plenos pulmões I fought the law and the law won, I fought the law and the law won!

Depois teve gente que ficou muito macha quando leu isso aqui. Que isso, gente, o homem está gagá e todo mundo sabe, não foi a última mulher dele que arrancou milhões de forma bem fácil? E lá está ele se enrolando de novo com outra, o Viagra realmente veio para atazanar a humanidade. Ainda me lembro de uma cena em O Poderoso Chefão III em que o personagem Don Altobello diz, e com muita razão: I've lost the lust for women, and now my mind is clear. Uma pena que os velhos faunos de hoje nunca chegarão a ter a mente límpida e racional. Continuando, é só o Paul McCartney não me obrigar a seguir a onda dele, está tudo bem. Aliás, até confesso, a carne aqui é tão ruim que nem chego a comê-la todo dia. É fácil ser vegetariano na Inglaterra....