Dá-lhe Reinaldão
Esse post do RA foi muito engraçado, prestem atenção na nota final e já se entende toda a piada, claro.
No Brasil, só segue carreira de professor quem não conseguiu lugar no mercado, é a mais pura verdade. Não querendo desmerecer os professores universitários brasileiros, mas o "amor" pela carreira acadêmica começa assim: o sujeito manda o currículo dele para um monte de empresa, não é aceito em nenhuma e daí vai fazer mestrado.
Eu usei essa tática também, no final do estágio obrigatório da Engenharia, último semestre. Já estava com o mestrado engatilhado, com bolsa e tudo, caso não conseguisse colocação no mercado. Consegui, hehe. Não era a dos meus sonhos na época mas era (bem) melhor que fazer mestrado. Comecei trabalhando na recém privatizada Rede Ferroviária Federal - Malha Sul, em Porto Alegre, batizada de Ferrovia Sul Atlântico, agora chamada de ALL. Foi um terror enquanto durou, mas segui lutando por outro emprego, e não para voltar para a universidade.
Só conheço uma carreira de professor universitário que dá prestígio no Brasil: Direito. Mas ainda assim é diferente: o sujeito costuma ficar famoso antes na iniciativa privada ou pública, para depois começar a dar aulas. E lógico que nunca é full-time, por mais estranho que pareça ser professor de Direito em uma Federal ainda dá prestígio...
5 comentários:
Mas não é óbvio que o grande sonho de qualquer engenheiro em qualquer parte do mundo era um dia poder ser professor de Direito?
Funes, que nada: o grande sonho de todo engenheiro eh trabalhar em banco, claro.
Ora Patrícia, toda a gente sabe que daqui a seis meses os bancos faliram todos em todo o mundo e o dinheiro só vai sobrar para pagar aos advogados que vão acalmar as massas iradas dos depositantes.
Administrar massa falida dá um dinheeeeeeeeeeiro!!!
Professor no Brasil? Já foi época que isso signifcava algum prestígio. Agora é só Chokito mesmo!
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