Manteiga
Cena: sábado a noite, hora do lanche, casa dos avós, todo mundo à mesa.
- Como é mesmo, Patrícia, repete para a gente. Como se chama isso aqui?
E apontam para a manteigueira, onde havia - é lógico - uma bela barra de manteiga amarelinha.
- Manteiga.
- Hahahahahahahaha, ela fala manteiga. Não é engraçado?
- ?!?
P.S.: Notem daí que sempre fui uma péssima mineira, pois sempre falei mineira e manteiga, desde quando era pequenininha. Ninguém me ensinou a falar assim.
5 comentários:
Não sei se foi um lapso, uma mudança de atitude, ou apenas para ser do contra; explica Patrícia, você decidiu aderir aos acentos tônicos?
PS: Pois lá e casa, na boa e velha Recife de minha infância, eu só falava mantêga.
um abraço.
Costa, quando me dah na telha coloco os acentos, hehehe.
Vc não é mineira! Eu não acredito que vc ainda lembre de cheiro do merda de boi! Fala sério! Hehehehe!
Mas aqui no Rio a maioria fala mantêga!
Blogildo, já disse, o aroma de cocô de vaca me traz à mente memórias agradabilíssimas, e muito engraçadas às vezes. It's very dear to me indeed.
Acho que em relação à manteiga pode ter sido o espírito paulista que sempre habitou em mim...
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