segunda-feira, 31 de maio de 2010

Desfecho Anunciado

Ora oras, todo mundo sabia no que ia dar quando os malucos ativistas disseram que iriam entrar a forca em Israel com um carregamento "humanitario" para a Faixa de Gaza. Todo mundo sabia que alguns "martires" provocariam os soldados israelenses e o mundo inteiro entao se viraria contra o "vilao" Israel.

Eh obvio que eu acho certo que Israel nao deveria deixar os malucos desembarcar, pelo menos nao sem antes de ter feito uma revisao completa do carregamento e mais ainda, se certificar do destino da carga. Todo mundo sabe que o Hamas poderia muito bem utilizar materiais de construcao para fazer bunkers, postos de assalto e o caramba a quatro. Ninguem aqui quer o Hamas armado.

Agora, do jeito que a coisa foi feita ficou dificil ganhar a simpatia do mundo - alias, Israel nunca teve a simpatia do mundo, mas pelo menos poderia ter evitado a aversao completa. Eh claro que os dirigentes sabiam que a probabilidade dos eventos ocorrerem desse modo era alta. Nao havia nada, mas nada mesmo, a ser feito?

Eu teria lidado com os ativistas da mesma maneira que policiais lidam com o populacho revoltado. Usaria um aviao ou helicoptero para jogar bombas de gas lacrimogenio em grandes quantidades no navio, armaria a metade dianteira da tropa de assalto com balas de borracha, coletes protetores, porretes e escudos, e a parte de tras com bala de verdade e metralhadoras. So ai faria a abordagem.

Acho que daria resultado. Se precisasse de reforcos, usaria aquele outro gas que deixa a pessoa zureta. Esqueci o nome, mas ha varios e varios agentes quimicos que podem ser usados. Do jeito que fizeram as coisas, melhor teria sido bombardear o navio de vez. Who cares, a gente so nao quer que as armas e materiais cheguem nas maos do Hamas, 14 ou 800 pessoas morrendo nao fazem a menor diferenca. So que eles poderiam ter feito isso de maneira mais elegante.

Desde o ultimo escandalo em Dubai, parece que Israel vem metendo os pes pelas maos. Os Estados Unidos vao ter que trabalhar duro para manter a Europa Ocidental (a sempre idiota Europa Ocidental) do mesmo lado nesse caso.

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