segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Excomunhao

Eu achei que Bento XVI ia ser mais duro nesse negocio de divorcio. Nao tem que criticar nem nada, basta excomungar, oras.

Ou permite, ou nao permite. Se nao permite, quem nao cumpre as regras deve ser expulso da comunidade.

Obvio que as coisas nao sao tao simples assim (bem que poderiam na minha opiniao).

Gostei da solucao dada ao casamento do principe espanhol: se casar no Civil e separar, pode se casar de novo na Igreja. Melhor deixar para o ultimo casamento, ne, vai saber quantas vezes uma pessoa vai querer casar e descasar na vida.

Eu mesma estou casada so no Civil, e no Civil americano ainda por cima. Nao vou me dar ao trabalho de enfrentar a burocracia brasileira para oficializar o casamento no Brasil.

3 comentários:

António Conceição disse...

Minha cara,

A solução portuguesa que vigorou até 1977 era perfeita. Havia dois tipos de casamento que o Estado reconhecia: o civil e o católico. Cada um escolhia como queria casar-se. Se casasse civilmente, podia divorciar-se. Se casasse catolicamente, não.

patricia m. disse...

Hmmmm no Brasil eh mais interessante. O Estado reconhece o Civil, a Igreja reconhece o Catolico. Voce escolhe onde quer casar. A maioria das pessoas se casa nos dois.

sigrid costa disse...

Patty, eu casei na Italia e registrei no Brasil. Nao è burocratico nao. Eu fui ao Consulado do Brasil em Roma, eles traduziram pro portugues a minha certidao de casamento. Chegando em BH levei o papel ao Registro de Notas no Bairro Floresta, eles transcreveram, depois de assinei o livro, eles me deram uma certidao do casamento em portugues e pronto. Com o registro de nascimento de minha filha foi a mesma coisa... Beijos...