O Teste

Vou colocar os serviços brasileiros no exterior à prova em breve. Precisarei ir ao consulado brasileiro aqui em Londres renovar meu passaporte - lembram que quase não entrei nos EUA há pouquíssimo tempo atrás porque ele vence em outubro?

Até que poderia renová-lo no Brasil, mas é melhor não arriscar. O site da Polícia Federal diz que ele fica pronto em 6 dias úteis - mas e se a Polícia Federal resolver entrar em greve? Isso é coisa que acontece muito frequentemente no Bananão, e como diz o ditado, better safe than sorry.

Ah, digo que poderia renová-lo no Brasil porque vou ao país de "férias" por 2 semanas. Aguardem. Passarei por BH (a.k.a. Roça Iluminada), Sampa (a.k.a. Big Pineapple) e Campinas (hmmm deixa para lá).

Voltando ao passaporte, os cidadãos de outros países pagam impostos a seus governos para que eles prestem serviços decentes, principalmente no exterior. Já em Banânia... não sei não.

Por exemplo, os americanos vão poder votar nessa eleição no prédio do meu banco. Não é legal? Eu, se quiser votar daqui, tenho que transferir meu título para Londres (burocra dos diabos, papelada, perda de tempo, sabe como é), daí no dia das eleições tenho que despencar lá no consulado. Tá, tá, eu sei que é forçação de barra comparar americano com brazuca, mas se eles podem por que eu não posso?

O resultado é que saí da Roça Iluminada em 1995 e nunca transferi o título para lugar nenhum, nem dentro nem fora do país. E por incrível que pareça, justificar o voto, quando se está no exterior, é facílimo. Basta comparecer à seção eleitoral com a passagem e passaporte em mãos quando voltar ao Brasil, e pronto, imprimem um papelucho e você está em dia com a Justiça Eleitoral.

Acho que se um gringo lesse isso no blog ia ficar boquiaberto... Afinal, para que justificar, se só vota quem quer exercer o direito, né? Não em Banânia, gringo, não em Banânia.