Liberal Mas Nem Tanto
Acompanho o blog do Constantino, e a discussão (tardia) agora é sobre a lei anti-fumo que está entrando em vigor em São Paulo. Acompanhei a mesma discussão n'O Insurgente há algum tempo atrás, quando a lei anti-fumo começou a ser implantada aqui na Europa.
(parênteses: O Insurgente é português e ao que me conste os países mais atrasados da Europa Ocidental - aqueles na Penísula Ibérica - ainda não adotaram a lei anti-fumo. Fiquei extremamente enojada quando fui a Barcelona e presenciei a cena do porco espanhol lançando baforadas e mais baforadas nas "tapas" que ficam em cima do balcão - coisa de submundo mesmo!)
Há certas coisas que o livre mercado não consegue regular. Essa do cigarro é uma. Quer outra? Por que não regulamentar as drogas? Ou a prostituição? Parece que o caso de Amsterdam é emblemático. A população se cansou da escória humana que resolvia morrer em suas praças, às vistas de suas crianças. Aliás, por que não regulamentar o sexo livre nas ruas? De acordo com os caras que pregam as tais das liberdades individuais, se você não quer ver ninguém fazendo coito nas praças, basta não sair de casa. Não é uma resposta legal?
4 comentários:
Ta, ta, ta, a praça é pública mas o restaurante é propriedade privada.
Posso fazer no meu restaurante como se fazia aqui na Inglaterra na década de 60?
"No dogs, no Irish, no blacks"
Afinal, o restaurante é meu e eu só aceito quem eu quiser, né...
Detesto leis. De todo o tipo. Creio que o povo mais civilizado é o que tem o menor número de leis. Todo mundo tem "noção das coisas" (como se diz aqui no Rio).
Logo, num mundo ideal, não seria necessário uma lei anti-fumo.
Infelizmente a gente vive num mundo nada ideal.
Inglês querendo bancar o malandro no Rio de Janeiro? Logo no Rio, 'mermão'?
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