Sem Tomada
A Daiza veio aqui e disse que roubou um post para colar no seu blog. Fiquei curiosa e fui ver qual post era, pois era um post antigo de quando havia me mudado para os Estados Unidos e reclamava da falta de ralos e janelas nos banheiros americanos.
A Daiza se dedica a comentar sobre a falta de ralos mundo afora. Com uma rapida passada de olhos pelo blog, parece que ha uma certa carencia de ralos mundialmente falando. Fico pensando se essa nossa moda de ter ralos na cozinha e no banheiro eh heranca portuguesa. Estive em Portugal ha pouco mas nao frequentei casa de ninguem, talvez o Funes possa esclarecer se na Metropole ha ralos. Deve ser heranca sim portuguesa, porque indio brazuca estava na idade da pedra lascada e nao tinha nem encanamento, quanto mais ralo.
(Abre parenteses: ate hoje sinto uma vergonha imensa dos nossos silvicolas, e pensar que em paises vizinhos os incas e os maias imperaram em civilizacoes adiantadissimas, fecha parenteses).
Pois alem de ser uma sem-ralo e uma sem-janela, aqui na terra da rainha acumulo o titulo honorifico de ser uma sem-tomada no banheiro. Exato caros amigos, nao ha tomada nos banheiros. Os ingleses morrem de medinho de serem eletrocutados, agua e energia na visao deles nao devem ficar no mesmo comodo.
E como o mulherio ingles faz para secar o cabelo, usar a chapinha, o baby-liss e todas essas invencoes magnificas? Nao espero respostas nunca para essas minhas perguntas retoricas...
2 comentários:
Lady, aqui na heartland, embora exista tomada no banheiro, ninguém acredita em chuveiro elétrico ou ducha higiênica nos banheiros.
No banheiro zamericanu do hotel em Colonial Heights também não há ralo. Daí as camareiras passam um produto nojento que deixa o chão pegajoso e supostamente gruda também na sujeira para que o paninho molhado limpe mais facilmente.
Gosto de ralo no banheiro, gosto da possibilidade de despejar água. Paninho molhado não está com nada, nem produto pegajoso. Nunca lavei um banheiro com paninho, mas imagino que se o fizesse não terminaria nunca: “Hmm, talvez mais uma passada, com um outro pano, e água nova...”. Paninho molhado no banheiro despertaria em mim o Monk interior. Não adianta ficar passando sempre o mesmo pano sujo com a mesma água suja, é preciso expulsar toda a sujeira para algum buraco.
Mas é fato que há fanatismos. No condomínio de um primo seus novos vizinhos ex-favelados ao menos uma vez por mês colocam os móveis da sala para fora de casa, no corredor, e jogam baldes de água nas paredes, com bastante sabão... Se não for hábito de quem morava num barraco imundo, sempre sofrendo enchente ou coisa parecida, é pura loucura mesmo. Lavar a sala como se tivesse explodido um cadáver de porco ali dentro? Claro, pode ser que seja uma família muito porca mesmo... vai entender... se o filho estudar engenharia, construirá o primeiro prédio com ralo na sala...
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