O Rio e A Dengue
Esse pessoal do Rio, heim... Depois de anos (para não dizer séculos) convivendo com a doença, ainda não aprendeu como evitar? Só posso chegar a uma conclusão: vai ser burro lá no quinto dos infernos.
Se o negócio é imprimir cartilha todo ano para "ensinar" a população como combater a dengue, gostaria muito de ver os resultados de forma estatística. Quero ver a relação causa-efeito, se é que me entendem. Para cada mil folhetos impressos, quantas pessoas contraíram a doença.
Pode ser que o negócio não seja só folheto, como me parece é o caso de Campo Grande. Pode ser que seja a criação e manutenção de equipes regulares de combate à dengue. Certo; diz o prefeitinho do Rio César Maia, aquele que sabe escrever blog melhor do que sabe governar a cidade, que o custo de manter tais equipes é muito caro. Não sei nem o que diz o governador vermelho do Rio. Esse aí, nem escrever blog sabe, hehe.
Voltemos à vaca fria: em Campo Grande a manutenção de equipes de combate à dengue teve um impacto considerável no surgimento de novos casos de dengue. Muito bom, diriam alguns. Muito bom. Agora eu quero saber o que essas equipes fazem na verdade. Elas entram nas casas das pessoas e tiram água de pneus velhos nos quintais? Elas limpam os vasinhos de planta? Ou será que elas apenas entram em terrenos baldios e realizam essas tarefas?
O que fazem essas equipes? Afinal, o contribuinte paga, não é mesmo? Se o trabalho é realizado em locais públicos, eu concordo com tal "força-tarefa". Agora, se for apenas "treinamento" dado às pessoas, como é o caso dos folhetinhos, ou realização de trabalho POR elas, não concordo de forma alguma com isso.
A solução? Por que não incluir no maldito currículo escolar, na matéria de biologia, uma seção sobre dengue? Eu estudei todo o ciclo da malária e da febre amarela quando era criança. Educação, meus caros, educação é a solução. Velho chavão, não?
Fora isso, que os cariocas morram de dengue. Se não aprendem a lição, que sofram as consequências, ora ora. Não é novidade nenhuma que o país tem surtos de dengue todos os anos, todos os malditos anos. Aprendam a conviver - e a evitar - a doença e parem por favor de fazer materiazinhas escandalosas nos jornais.
Espero que esse ano seja o último ano que leio que o idiota (qualquer que seja ele) do Ministro da Defesa oferece ao Rio a ajuda do Exército. Ah, chega, vai...
6 comentários:
Ninguém gosta de mosquito. Ninguém gosta de ser picado. Ninguém gosta de dengue. Mas ninguém gosta de estudar. E ninguém pára e observa a maldita realidade, para descobrir de onde vêm os malditos mosquitinhos e como acabar com a praga.
Quer acabar com a dengue? Experimente vacinar a universidade e a mídia contra a burrice, a malícia e a paixão demoníaca por espalhar ambas sociedade afora.
Off-topic: Sobre o Direitista, não sei o motivo dele ter deletado o blog. Mas como é uma covardia (rsrs), não deixa de ser válido pintar a situação como se ele tivesse sido derrotado pelos petralhas. Quer dizer, a petralhada é tão tosca que até um idiota como eu e meu besteirol já serviriam ao combate, se ao menos eu tivesse paciência para xingar o petralhismo, que dizer então do paciente e bem-humorado Direitista.
Se o william, aquele que tinha um blog e visitava o Blogildo, for convencido a entrar num blog coletivo, é possível que o Direitista retorne.
Como eu disse, o carioca é energúmeno:
População é a maior culpada pela dengue, afirma coronel
Diretor-adjunto da Defesa Civil do RJ, o coronel José Sant´Ana Mateus fez uma afirmação forte nesta segunda-feira. Ele sustenta que a maior parte da responsabilidade pela epidemia de dengue no estado é da própria população. "Setenta por cento dos culpados são a própria população que não toma as precauções necessárias, não quer fazer sua parte. Os agentes encontram com freqüência caixas d´água abertas ou quebradas, garrafas com o bocal para cima e vaso de planta sem areia nos pratinhos. Não se pode colocar a culpa nos órgãos públicos, a população tem que ajudar", disse o militar.
O Rio de Janeiro vive a pior epidemia de dengue da história. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, 48 mortes foram causadas pela doença só este ano. Destas, 30 na capital carioca. A Defesa Civil do estado atua com 600 homens nas ruas ajudando no combate ao mosquito transmissor.
O carioca é mesmo estúpido! Mas esse negócio da dengue é complicado. Existe pouca fiscalização em coisas como ferro-velhos, depósitos de lixo, construções (muitas do próprio governo) abandonadas etc.
Desde que eu era guri tinha fumacê no Rio nas tardes de verão. Faz uns seis anos que não vejo mais fumacê.
Blogildo, a gente sabe que carioca eh estupido, po. Povo que vota seguidas vezes no Brizola so pode assinar atestado de burrice eterna. Nem os gauchos quiseram o cara, o Rio foi la e acolheu de bracos abertos, hahahahaha.
Tsc tsc tsc.
E não é que é verdade!? O fantasma de Brizola até hoje assombra o Rio. É patético!
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