quinta-feira, 30 de junho de 2011

Catolicismo a la Brasileira

Meu, a Igreja Catolica aqui no Brasil eh de lascar. Para comecar foi dificil achar uma missa em que tocam orgao e tem coral - a maioria tem violao e fomos em uma uma vez que tinha ate pandeiro. Ninguem merece.

Estou a procura de igrejas que oferecam o sacramento da confissao. Voces acreditam que na grande maioria delas o padre confessa em uma sala, com voce sentado em frente, olhando para a cara dele? Nao, ninguem merece. Sentado? O certo eh estar ajoelhado para pedir perdao a Deus. E olhar para a cara do padre? Fala serio. Quem vai confessar pecados abominaveis olhando na cara do padre? Ninguem merece.

Nao me espanta nada que eu fiquei sem confessar e sem frequentar a Missa aqui no Brasil por 16 anos, ate encontrar o caminho de novo, em Londres. La em Londres nao existe nada disso. O padre entra no confessionario, acende uma luzinha, dai voce entra e pede perdao. Ele nem ve quem esta do outro lado, somente ouve a voz.

Eu nao vou confessar em sala de padre nenhum. Ou bem eu acho uma igreja com confessionario, ou vou deixar a confissao para depois que voltar aos Estados Unidos. E caso em 10 dias com meus pecados veniais, fazer o que. Espero que Deus me entenda, e perdoe ainda os padrecos preguicosos do Brasil.

P.S.: Consegui UMA igreja aqui em Sao Paulo que tem confissao em confessionario: a gloriosa Catedral da Se. Ainda assim, eh de se criticar o fato de que aqui no Brasil as confissoes sao oferecidas apenas durante a semana, em horario de trabalho do pessoal. La em Londres, elas aconteciam 20 minutos antes de cada missa, logo o sujeito tinha a chance de se confessar aos domingos. Aqui, pelo visto, eles nao querem que ninguem se confesse mesmo.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Parada Gay

Ontem como todo mundo sabe foi a Parada do Orgulho Gay em São Paulo. Agora que não moro mais perto da Paulista pouco se me dá. Antes, era uma chatice. Tínhamos ou de ficar em casa o dia inteiro ou viajar e voltar bem tarde.

Dizem que 3 milhões de pessoas foram lá ver as bibas seminuas. Eu acho muito. Não fui ver, mas o dia ontem estava frio e chuvoso. Não há 3 milhões de bibas que queiram desfilar em São Paulo e acho que os tais dos "simpatizantes" com certeza teriam algo melhor a fazer ontem.

Aliás, nunca entendi esse termo, "simpatizante". Quem é simpatizante? Será que porque alguém tem um cabelereiro gay é simpatizante? Não creio. Eu com certeza não sou simpatizante. Acho que eles devem ter lá o que chamam de "direitos" - todo mundo quer ter "direito" hoje em dia, heim - limitados, e pronto. Acho por exemplo que eles não devem ter o direito de andar em carro aberto chocando as pessoas de bem com suas vestimentas que pouco escondem. Isso é atentado ao pudor, AO MEU PUDOR, que é um direito meu.

Aliás, as bibas já não conseguiram o que mais queriam, que é se casar no civil? O que mais querem? Que a gente as idolatre como pessoas especialíssimas e superiores? Vão catar coquinho ladeira abaixo. Elas querem impor um modelo sexual e comportamental ao resto da população, isso sim. Elas querem que a aberração da natureza se torne norma. Ah, tenham paciência...

Enfim, não tenho nada contra se alguém quer dar ou não o fiofó no privado de sua residência, mas me poupem dos detalhes. E não tentem de forma alguma doutrinar minhas crianças. Aliás, quanto à adoção de crianças por casais de bibas, sou terminantemente contra. No momento em que a criança chegar à idade da razão e constatar que a sua família é a única diferente - naquele momento da vida em que você nada mais quer do que ser igual a todo mundo - vai ser um choque tremendo. Dois pais, duas mães? Qualé. Isso funciona bem para filho de biba artista, mas para filho de biba normal é motivo de chacota na escola.

Eu lamento os tempos e costumes atuais. São realmente degradantes.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Supermercados

Eu adoro ir a supermercados. Tem gente, como meu marido, que detesta. Já eu acho o máximo checar produtos novos que chegaram, prová-los, analisar códigos de embalagem, ver os preços, e por aí vai. Pode me chamar de louca, mas não sou a única no mundo que curte fazer isso.

Dia desses no super estava pensando sobre como é bem mais fácil fazer compras por exemplo no Tesco de Londres do que no Extra de São Paulo. Vou citar um exemplo de produto super simples, para ilustrar o caso: o leite.

No Tesco de Londres há algumas marcas de leite, sendo que todos vem em garrafinhas de plástico em múltiplos de 1 pint ou 1 litro (não vou considerar a embalagem de leite individual, mas sim o leite para ser consumido em família). Há algumas marcas e basicamente os seguintes tipos (a classificação é minha): o "normal", que depois de 3 dias na geladeira começa a cheirar mal, o "estendido", que dura 7 dias com folga, e desses 2 tipos você acha orgânicos e não-orgânicos. Obviamente também há a diferenciação entre integral, semi e desnatado.

O tipo de embalagem diferencia os tipos: o "normal" vem em embalagem transparente e o "estendido" vem em embalagem branca e fosca. A diferenciação restante está no label: azul para integral, verde para semi e vermelho para desnatado. Palavras no label dizem se o produto vem de fazendas orgânicas ou não. Simples, não?

Os preços são simples de decorar; aliás, eles sao imutáveis por praticamente um ano até serem corrigidos por algum índice ligeiramente superior à inflação do período. Afinal, leite é uma commodity, as far as we know. Obviamente não há diferença de preço entre integral, semi e desnatado. O "estendido" é mais caro que o "normal". E o orgânico é mais caro que o não-orgânico. E finalmente, a marca do próprio Tesco em geral é mais barata que as outras marcas que lá vendem.

Ou seja, quando eu chegava no Tesco não precisava verificar quanto custava esse e quanto custava aquele; como comprava sempre o "estendido" desnatado não-orgânico, bastava esticar a mão e pegar a garrafinha branca e fosca com label vermelho e sem os dizeres "orgânico". Eram sempre duas garrafinhas de 2 litros cada por 3 libras no total, toda santa semana.

E aqui? Aqui é uma zona. Para começar há apenas um tamanho, 1 litro. Se tiver família grande, quem mandou, é obrigado a comprar mais embalagens. Aliás, aqui no Brasil é a festa das embalagens... Antigamente requeijão comprava-se em potes de 250g; para lucrarem mais mas fingindo que não aumentam os preços, hoje vende-se pote de requeijão de 180g. É ridículo, mas voltemos ao leite.

Não há qualquer diferenciação de cor entre os integrais, semi e desnatados. O cidadão é obrigado a ler no corpo da embalagem longa-vida para diferenciar um de outro. Por último, há dezenas e dezenas de marcas, cada uma com um preço diferente. Seria ok se o preço não variasse. Mas hoje consigo comprar o Marajoara desnatado por R$1.79 enquanto na semana que vem eu talvez consiga comprá-lo por R$2.10. Por quê, pergunto? O que mudou dessa semana para a semana seguinte? Por que o leite ficou mais caro, e talvez na semana seguinte volte ao preço original ou até mesmo mais barato? Por que os preços flutuam tanto, se leite é uma commodity?

Se o Marajoara, que é uma marca relativamente desconhecida aqui em São Paulo (produzido em Goiás), custa o mesmo preço de um Batavo (marca conhecida, produzida em Santa Catarina), eu tenho que pegar o Batavo, oras. Até a embalagem do Batavo, apesar de longa vida também, é mais inteligente que o Marajoara: tem uma tampa que abre e fecha, facilitando a vida. Eu só pego o Marajoara porque ele é mais barato. Só que nunca sei se o Marajoara está ou não mais barato que o Batavo se não checar o preço todo santo DIA que for ao super.

Concluindo: é difícil, muito difícil, quase impossível, determinar como os preços são formados nos supermercados brasileiros. Isso para uma commodity como o leite, imagina para produtos mais complexos...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os Tempos E Os Heteros

Os tempos tem sido um pouco complicados atualmente, por isso tenho postado muito raramente.

Mas ate que gostaria de fazer um ou outro comentario politico: adorei a postura do juiz do Mato Grosso, que questionou o casamento gay. Isso mesmo, ha que se respeitar a constituicao. Se quiserem, que mudem a constituicao antes de qualquer coisa. Estou cheia desse Judiciario progressista que acha que pode legislar no lugar dos legisladores eleitos pelo povo.

Adorei tambem a ideia da bancada evangelica de Sao Paulo de criar o Dia do Orgulho Hetero - esta para ser votado ainda. Sim, por que nao? Temos muito orgulho sim de sermos HETERO. De sermos normais. De sermos como 95% da populacao em geral. De sermos capazes de procriar. Pois eh. A proxima eh a criacao do Dia da Consciencia Branca. Tambem tenho muito orgulho de ser branca. Acho que se os gays e os negros podem ter o dia deles, nos tambem podemos ter o nosso. Por ultimo, podemos propor a criacao do Dia do Homem. Aquela palhacada de dia da mulher existe, por que nao existir o dia do homem? Afinal, englobemos os 3 sexos como definiram os juizes, sejamos democraticos: dia da mulher, dia do homem e dia dos gays. Depois englobemos as 4 racas principais: dia do negro, dia do indio, dia do branco e dia do amarelo. Acho que ai todo mundo fica satisfeito, nao? E nao eh preconceito contra ninguem! Porque eu me sinto diretamente atingida pelo dia dos gays e dia dos negros, uma vez que NAO ME SINTO REPRESENTADA por nao ser negra nem gay. Quero o meu dia tambem!!!!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Eco

Tem duas coisas que estou tomando por recomendação médica e que são verdadeiramente disgusting:

- Bebida isotônica
- Proteína em pó na forma de shake

Eco.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sociedade 0 x 1 Maconheiros

Celso de Mello diz: “O estado não pode cercear o exercício do direito de reunião. Ainda que se trate de opiniões chocantes, audaciosas ou impopulares. Não é dado à polícia analisar a conveniência da reunião. O que cabe à polícia é a ordem e não a defesa de direitos privados ou de certos governantes”.

Eu digo: que tal fazermos passeatas pedindo a prisão de homossexuais - eu gostaria de queimar umas bandeiras do arco-íris? Que tal fazermos passeatas pedindo a segregação de negros - poderíamos aproveitar o modelito Ku Klux Klan? Que tal fazermos passetas pedindo a segregação de judeus - poderíamos aproveitar o modelito SS?

Tudo isso poderíamos fazer, de acordo com Celso de Mello. Desde que não façamos apologia, posso me reunir com quem quiser e marchar a respeito do que quiser, MESMO QUE O QUE EU QUEIRA SEJA CONSIDERADO CRIME.

Esse país, definitivamente, está do lado do avesso.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Hoje é Dia de Santo Antônio


Se milagres desejais,
Recorrei a Santo Antônio;
Vereis fugir o demônio
E as tentações infernais.

Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.

Todos os males humanos
Se moderam, se retiram,
Digam-no aqueles que o viram,
E digam-nos os paduanos.

Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.

Pela sua intercessão
Foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte
E torna-se o enfermo são.

Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo
Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.

Rogai por nós, bem aventurado Santo Antônio,
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo
Amém.

domingo, 12 de junho de 2011

Ibirapuera

Uma das melhores coisas de São Paulo é o Parque do Ibirapuera. Talvez, com um certo exagero, seja a única coisa boa de São Paulo. O parque é relativamente grande, mas poderia ser maior - 350 acres, do mesmo tamanho do Hyde Park se considerarmos que Kensington Gardens não faz parte do Hyde Park, e menos de metade do Central Park.

O parque é bonito, limpo e bem cuidado. Nesse clima mais friozinho então, como foi esse domingo - sol fraquinho, sem vento e céu azul (uau, céu azul em São Paulo é raridade!), é uma delícia caminhar por ali.

O problema, é óbvio, são as pessoas que o frequentam. E olha que não estou julgando a classe social, porque as pessoas problemáticas aparecem tanto durante a semana (pessoas dos bairros ricos da região) quanto no final de semana (ricos que vem malhar e pobres que vem passear).

Depois de 4 anos em Londres confesso que fiquei mal acostumada. Aquele lance da escada rolante, por exemplo, só acontece em país civilizado. As pessoas que não querem escalar a escada rolante ficam à direita e quem quer subir mais rápido anda pela esquerda. E aqui no Brasil? Só se você ficar pedindo "com licença" o tempo todo para os manés lentos saírem da sua frente.

No parque, durante a semana, como o volume de pessoas é bem menor, a falta de educação básica não afeta muito. No final de semana, com o parque lotado, costuma ser um problema. As pessoas insistem em correr ou caminhar na contra mão. A grande maioria, para ser honesta, até que por instinto anda do lado certo. Mas sempre tem um ou outro babaca ou desavisado que vem do lado oposto. Costumo não ceder meu espaço e quase sempre já levanto o braço para mostrar o cotovelo - se vierem em cima de mim, é certo que será ele que fará o aparte entre a pessoa que vem do lado errado e eu.

Desde que pintaram as faixas exclusivas para bicicletas as coisas melhoraram muito. Nessas faixas, agora, há mão e contra mão. O pessoal costuma respeitar. Por que não fazem a mesma coisa para os pedestres? Bem que os ingleses pensaram há tempos atrás em pintar faixas de mão e contra mão na Oxford Street, para pedestres. Teria sido uma excelente idéia se posta em prática. Do jeito que está, é um horror frequentar a rua nos finais de semana, porque as pessoas se metem umas em cima das outras.

Concluindo, regras, se aceitas pela população, são excelentes em lugares frequentados por multidões. Tanto faz se em Londres ou aqui em São Paulo. Mas há que serem aceitas para funcionarem. Em Belo Horizonte, por exemplo, no parque lá perto de casa, até que pintaram as faixas para separarem os pedestres... Mas sempre tem um idiota que insiste em andar ou correr do lado contrário. Dá uma vontade louca de gritar na orelha do desgraçado que ele é um animal irracional que merece um soco na fuça por não respeitar as regras que melhoram o convívio humano, já difícil em grandes cidades.

Concluindo II, tem dias em que eu sonho que o mundo seria tão melhor se fosse povoado apenas por mim e mais ninguém.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A Era da Inocencia

Eh muito estranho quando relemos um livro que lemos pela primeira vez nos tenros anos da juventude. Nosso julgamento a respeito dos personagens muda radicalmente, quase sempre para o pior. Perdemos, desde muito, a inocencia, pois.


Fui alertada sobre esse fato quando tinha uns 13 anos e estava lendo Dom Casmurro, de Machado. Meu pai disse que sempre que relesse o livro mais tarde na vida mudaria de opiniao. "Os anos pesam". E como pesam. Afinal, era Bentinho paranoico ou era Capitu uma sem vergonha das maiores? Com 13 anos, Bentinho certamente era um pobre coitado de mente fraca.

Acabei de reler Jane Eyre. Devo ter lido o livro pela primeira vez antes dos 14 anos. Nao me lembrava mais da estoria, mas tenho certeza de que devo ter me emocionado com as aventuras da heroina e acreditado piamente na estoria de Mr Rochester. Qual o veredito agora? Bom, obviamente, uma vez perdida a inocencia, perdida para sempre. A mulher de Mr Rochester, a jamaicana Bertha, nao era louca coisa nenhuma. Tornou-se louca depois que se casou com ele e por ele foi repudiada. Quem nao ficaria louco trancado entre 4 paredes em um sotao empoeirado?

Alem disso, apesar de reiteradas vezes Jane Eyre dizer que era uma mulher independente, ela chega na nova casa de Rochester chamando-o de "my master". Senti no fundo que ela ainda se subjugava a ele, apesar de a critica do Wikipedia que coloquei no link acima dizer que eles tiveram um casamento de iguais. Tenho la minhas duvidas.

Devo ler Dom Casmurro de novo? Os anos pesam. Que saudade da infancia. Sera que estamos como Dorian Gray, bonitos por fora, uma monstruosidade por dentro? Sepulcros caiados? Acho melhor deixar a pilha de livros da infancia no passado mesmo...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Resolucao

Na quinta-feira da semana passada fui a Belo Horizonte, passar 1 semana por la com minha mae ja que meu marido iria a trabalho para a Cidade do Mexico e eu nao gosto de ficar em Sao Paulo. Alias, eu nao gosto de Sao Paulo, mas esse eh outro assunto.


Bom, como sempre acontece comigo, quando tenho que tomar uma decisao sobre um assunto que me eh caro, tomo-a de forma rapida, quase violenta. Lembro que foi exatamente assim quando decidi me casar no civil em Nova Iorque: 2 telefonemas no Skype, um par de consultas a paginas na internet, 2 dias de compras, e voila, estavamos nos casando no melhor estilo Sex & The City - um casamento civil no City Hall seguido por uma festinha para amigos intimos no restaurante favorito da cidade. Foi memoravel.

Dessa vez foi o religioso. Vou me casar na igreja. Ha tempos que vinha pensando sobre isso. Nao que sempre sonhei casar de branco, nao eh esse o caso. Sentia falta do sacramento. Queria o sacramento do matrimonio. Nao podiamos continuar nessa situacao, vivendo sem a bencao de Deus.

Pois, na sexta-feira pela manha a ideia recorrente ficou mais e mais insistente. Decidi sair do campo de ideias para o campo de acoes. Ligamos para uma igreja pequena, perto de casa, onde meu outro irmao se casou. "Tem sabado disponivel, em junho ou julho, para casamento?" "2012?" "Nao, eh para junho ou julho AGORA." "Ah, nao vai ter." Eu cochichando para a minha mae, do lado do telefone, pergunta para sexta a noite entao. De repente a senhora do outro lado da linha disse que recentemente havia ocorrido uma desistencia, se sabado 9 de julho estava bom?

Sabado 9 de julho! Essa data eh super especial. Ha 6 anos atras, em 2005, iriamos no casar em 9 de julho. Tivemos que desistir do casamento porque o Weslley estava esperando o visto de trabalho dele sair nos Estados Unidos e nao podia vir ao Brasil. Logo em seguida, eu embarquei para a minha aventura no exterior. Bricava eu na epoca que 9 de julho era especial porque era feriado em Sao Paulo mas nao era feriado em Belo Horizonte, e eu sendo mineira e ele paulista, casariamos no dia da Revolucao Constitucionalista de 1932. Um aparte, naquela epoca exultava-me com a vitoria dos mineiros sobre os paulistas, por puro bairrismo. Hoje, penso que o Brasil seria outro se os paulistas tivessem sido vitoriosos. Uma pena que nao foram.

Bom, em 3 dias consegui resolver quase tudo sobre o casamento. Esta sendo rapido e divertido resolver as coisas, assim como foi em Nova Iorque. E eh sempre assim quando tomo decisoes que ja estavam tomadas no meu intimo.